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Após mais uma panóplia de recentes falsas promessas, de onde
se destaca o celebre anúncio da distribuição, de um milhão de máscaras de
proteção individual ao covid-19 no passado dia 17 abril 2020, e que após
passado um mês, ainda nem uma máscara foi distribuída á população do concelho
sintrense, e que viria a ter curiosamente direito a uma “videoconferência”
(perdão), uma encomendada entrevista pré-gravada a mais um pasquim assalariados
da CM de Sintra!!!
Eis senão, quando surgiu hoje 17 maio 2020 mais uma
entrevista do autarca sintrense encomendada ao DN, com este aberrante título:
Basílio Horta. "Se não fossem os autarcas o que seria
da pandemia?"
É que, nem outra coisa seria de esperar … só um cego não
perceberá o quanto Basílio “Adolfo” Horta tem vindo sucessivamente a incumprir,
em todas as promessas protagonizadas desde 2013!
O presidente da Câmara de Sintra revela em entrevista ao DN
que o desemprego no concelho subiu para 10% nestes dois meses de pandemia e
fala dos desafios para superar a crise, incluindo a turística. E diz que há
falta de transportes e assume que "é um risco " nesta fase de
pandemia.
A pandemia atingiu o concelho de Sintra com alguma
intensidade! Enquanto autarca como lidou com este problema e que medidas foram
tomadas?
Atacou concelho e continua a atacar. Logo desde o primeiro
momento tomámos as medidas assim em que Portugal se confrontou com a pandemia.
A primeira coisa que fizemos foi fechar os ginásios e os parques, ou seja, o
confinamento possível, ainda antes do governo tomar qualquer atitude. Depois há
três fases de medidas, sendo que a primeira e a segunda fase estão já feitas e
entraremos na terceira dentro de 15 dias. A primeira fase foi proteger a saúde
das pessoas e apoiá-las no seu poder de compra. Isto significou aumentar o
apoio às IPSS para que pudessem fazer mais coisas do que normalmente faziam,
entre as quais distribuir alimentos, proteger as pessoas, fazer os testes em
conjunto com a Câmara. Foi logo um milhão de euros dados às IPSS. E depois um
acordo com o Hospital Amadora/Sintra para que comprasse imediatamente um
conjunto de equipamentos de proteção sem esperar pelo apoio do Estado que veio
mais tarde. Foi um milhão e meio de euros imediatamente. Para comprar
equipamentos de proteção individual, ventiladores e um Raio X portátil e
desinfetantes. Ao mesmo tempo tentamos proteger o poder de compra das pessoas e
diminuiu-se o preço da água em 35% para os consumidores gerais e 20% para as
empresas e todas as pessoas com rendimento social deixaram de pagar água em
Sintra. O que significou em dois meses 4 milhões de euros. Depois temos um
fundo de emergência social que acorre a pessoas com especiais vulnerabilidades.
E foi fundamentalmente para pagar rendas de casa. Agora largámos o fundo de
emergência social para pagar medicamentos e demos mais um milhão de euros ao
fundo de emergência social., que ficou com dois milhões de euros para rendas de
casa e medicamentos. Gastámos ao todo cerca de 11 milhões de euros.
Tem a ver com a economia. O efeito da pandemia no concelho
de Sintra tem efeitos muito grandes.
Porquê?
Porque é o segundo concelho mais populoso do país, tem cerca
de 400 mil pessoas e também é um dos maiores concelhos do país. Temos 320 Km2,
se para efeitos de comparação Lisboa tem 100 k2, nós temos três vezes a área de
Lisboa, que tem 100 mil habitantes, e temos oito vezes a área do Porto., que
tem 40 km2. Vila Nova de Gaia, que é o terceiro concelho mais populoso do país,
nós temos duas vezes aquele concelho. E tivemos que olhar para a economia
também porque somos o concelho do país com maior número de pequenas e médias
empresas e lançamos um programa que está em curso para apoiar as pequenas e
micro empresas do setor da restauração e do comércio a retalho, do setor de
prestação de serviços, em que empresas que tenham o máximo de volume de
negócios de 100 mil euros e que os proprietários tenham um rendimento global
familiar não superior a 30 mil euros. É para os empresários com pouco
rendimento e que viram os seus estabelecimentos fechados por obrigação da lei e
estiveram dois meses sem nenhum tipo de rendimento. Para isso fizemos um fundo
de emergência empresarial e dotamos esse fundo com 3 milhões de euros e damos a
cada empresário 1500 euros, o que significa que vão ser abrangidos 2 mil
empresários e não pomos limite ao número de trabalhadores como o Estado.
Pensamos começar os pagamentos em junho e julho, começámos já agora. Vamos
agora entrar na terceira fase que é olhar para a parte cultural, as nossas freguesias,
e para os bombeiros, que têm tido um trabalho muito além do que é normal, e o
apoio à abertura da época balnear com os concessionários das praias. (fim de
citação)
Posto isto …
Blog “A Postura” não poderia deixar de fazer a devida avaliação criteriosa, daquilo que considera, como sendo mais uma lamentável
farsa!
1- Basílio Horta. "Se não fossem os autarcas, o que
seria da pandemia?"
Blog “A Postura” - Referindo como padrão, as autarquias de
Mafra, Amadora e Cascais, o que é que em consciência, foi feito “pelos autarcas
de Queluz e Sintra”, nomeadamente em termos da proteção de toda a sua população no
concelho de Sintra?
Por outro lado, será que o autarca Basílio “Adolfo” Horta
também apresentará a pandemia, como a principal causa para que á um mês, ainda
não tenham sido distribuídas á população do concelho de Sintra, o milhão de
máscaras de proteção individuais anunciadas no passado dia 17 abril 2020?
Foi um claro lapso
2- O presidente da Câmara de Sintra revelou nesta entrevista
ao DN, que o desemprego no concelho subiu para 10% nestes dois meses de
pandemia e fala dos desafios para superar a crise, incluindo a turística!
Blog “A Postura” – Curiosamente, muito antes do surgimento
da pandemia, já vinha sendo reconhecido não só pela população, como pela
maioria dos lojistas e comerciantes do concelho de Sintra, pelo distanciamento
autárquico, e a ausência no apoio ao chamado comercio tradicional, que o
agravamento do desemprego em todo o concelho de Sintra, já se vinha a acentuar
desde 2013, originando em muitos casos o seu desaparecimento!
Servirá por certo de exemplo, o caso da autarquia de Queluz, que a partir de 2013, perdeu uma considerável fatia das maiores e
diversificadas empresas que vinham garantindo até 2013, um enorme encaixe
financeiro!
A referência feita nesta entrevista ao caso da “pandemia do
covid-19", não pode deixar por isso de ser meramente oportunista, porque a causa
efeito não é relevante, já que desde 2013 se verificava um acentuado decréscimo
em todo o poder de compra, devido á ausência do chamado comércio tradicional,
assim como a inclusão de um tipo de comércio, da mais fraca e duvidosa qualidade!
Blog “A Postura” – Seria de muito bom tom, entre outras
coisas, que os autarcas sintrense, e queluzense, disponibilizassem publicamente
uma credível listagem de todos os cidadãos devidamente legalizados, e com
residência em Sintra e Queluz, por forma a credibilizar o referenciado: “Porque
é o segundo concelho mais populoso do país, tem cerca de 400 mil pessoas, e
também é um dos maiores concelhos do país”!!!
Blog “A Postura” – Seria de fulcral importância que o
autarca Basílio “Adolfo” Horta, pessoa tão criterioso nas suas afirmações, que
referisse o nome de todas as pequenas e médias empresas, existentes entre janeiro
2012, e dezembro de 2013, nomeadamente, em Sintra e Queluz!!!
Se dúvidas houvesse …
Destaque seja feito para o fato de que desde 2013, Queluz,
foi notoriamente dada ao abandono pelo autarca sintrense Basílio “Adolfo” Horta,
ou em alternativa, para a realização dos mais inqualificáveis projetos, sem o mínimo
de rentabilização e desenvolvimento para a autarquia de Queluz, muitos desses
projetos, nada mais foram senão versões alteradas da traça original do Dr.
António Barbosa, um digno ex-presidente da autarquia de Queluz, durante o seu
mandato de treze anos!
Sobre a restante entrevista ao DN, por se tratarem de fait-divers
do autarca sintrense, sugiro uma leitura atenta, e bem criteriosa …
…, a algo, que nunca tiveram acesso …
É de extrema importância, recordar-se o que foi referido no
Censos de 2013, num estudo, Marketing aplicado ao território: “O estudo de
caso de Queluz” – da Universidade de Lisboa - Instituto de Geografia e
Ordenamento do Território da autoria de Sérgio Carlos Esteves Marques - Mestrado
em gestão do território e urbanismo - orientado pela professora Drª Isabel
André!!
Finalizo com um apelo ...
Cada vez se torna mais evidente, que toda a população do concelho de Sintra se terá de empenhar seriamente, na obtenção de um novo rumo de ações políticas, e que bom seria, se todos se inteirassem dos verdadeiros problemas que têm causado com as ações políticas mais incompetentes, este estudo sobre Queluz, é uma prova evidente da real imagem desta terra ditada ao abandono, e ao insucesso, esta é verdade escondida de todos !!!