A notícia, já de si tinha contornos surpreendentes!!!
E isso porque, esta foi a primeira vez, que um homem entrou vestido desta maneira na Assembleia da República, precisamente no dia em que todos os deputados
eleitos viriam a tomar posse na AR, para uma nova legislatura….
…., citando a notícia da revista “Sábado”, de sexta-feira 25
de outubro de 2019.
É que o assessor da deputada Joacine Katar Moreira, do partido
Livre, chegou à Assembleia da República, de saia!!!
Uhau ….
A Assembleia da República que já foi cercada, já viu
insultos, já viu distúrbios nas galerias, boicotes nos corredores, uma italiana
famosa a fazer topless, alguma poesia ao desafio por Natália Correia, os
primeiros deputados gays assumidos, as primeiras deputadas negras, o primeiro
deputado da extrema-direita, deputados presentes sem estarem presentes.
E para a história ficará que, agora, no dia 25 de outubro de
2019 surgiu um homem vestido de saia, desafiando assim as convenções do
Hemiciclo?
Trata-se de Rafael Esteves Martins, assessor da nova
deputada do Livre, Joacine Katar Moreira. O partido partilhou as fotos da sua
página de Facebook. "Hoje é um dia histórico: começa uma nova etapa com a
tomada de posse da primeira deputada do LIVRE na Assembleia da República,
Joacine Katar Moreira.
Nos próximos quatro anos, tudo faremos para que a nossa
visão de justiça social e justiça ambiental seja concretizada para todos os
portugueses", pode ler-se, segundo avança a notícia da Revista Sábado.
O assessor da deputada do Livre a entrar de “saia”, no
Parlamento!!!
Segundo o DN, o assessor de Joacine terá afirmado que:
"as escolhas sobre o que visto são minhas, e estão dentro da lei" …, fim
de citação
Razões teria talvez Eça de Queirós, quando se referia á
Assembleia da Republica, nestes termos:
A Assembleia da República é um local que,
Se for gradeado, será um Jardim Zoológico,
Se for murado, será um presídio,
Se lhe for colocada uma lona, será um circo,
Se lhe colocarem lanternas vermelhas, será um bordel,
E se se puxarem o autoclismo, não sobra ninguém...
Palavras, para quê?