A atribuição desta suposta distinção, justificaria, que no passado
domingo 22 dezembro 2019, fosse feita pelo Blog “A Postura”, mais uma atenta e
criteriosa visita ao Palácio Nacional de Queluz, assim como, á Mata da Matinha,
para constatar "in look", o grau de conservação efetuado nos pontos críticos e já
referenciados, no artigo publicado com o sugestivo título, “Tanto de desolador,
como de real”, no passado dia 11 de outubro do corrente ano de 2019!
Foi uma autêntica desilusão!
Bastou chegar ao exterior do Palácio Nacional de Queluz,
para logo ali constatar que em termos de “conservação”, afinal, nada tinha
melhorado, antes pelo contrário!
A esperança de ver o resultado, de alguma “conservação”,
residiria apenas, no interior, na zona denominada pelos jardins!
Mas, chegado ali …
Foi simplesmente dececionante, para além de assinalar com um enorme
desalento, a continua degradação já existente á variados anos, á a acrescentar
agora, a existência em variados pontos de algo que definiria como sendo, um “disperso
estaleiro de obras”, numa zona pública, por onde vagueavam impávidos e serenos,
todos os visitantes, incluindo claro está, os variados grupos de visitantes denominados por, “turistas”!
Só visto, porque contado, ninguém acreditará …
Sejamos francos ...
É ou não verdade, que ...
É ou não verdade, que ...
..., outra coisa não seria de esperar, porque motivo não
deveria estar o Palácio Nacional de Queluz na mesma linha degradante, que bem tem
vindo a caraterizar o futuro incerto, de Queluz?!
Por outras palavras …
Porque motivo, é que o Palácio Nacional de Queluz se deveria
“desassociar” do espírito de retrocesso, protagonizado desde 2013, pelos eleitos autarcas
de Queluz e Sintra?!
O sentimento da mais profunda indignação relativamente ao Palácio Nacional de Queluz, está bem espelhado nestas elucidativas imagens, sem que não deixe no entanto de referir, com enorme estranheza, a atribuição da dita distinção da, "Melhor Empresa do Mundo, em Conservação"!!!
O sentimento da mais profunda indignação relativamente ao Palácio Nacional de Queluz, está bem espelhado nestas elucidativas imagens, sem que não deixe no entanto de referir, com enorme estranheza, a atribuição da dita distinção da, "Melhor Empresa do Mundo, em Conservação"!!!
«ZONA EXTERIOR»
Clique nas imagens para aumentarem
Isto é, a zona de acesso ao Restaurante da Cozinha Velha
«ZONA INTERIOR - JARDINS»
«Observe-se agora, o estado destes dois edifícios»
Clique nas imagens para aumentar
Até parece, que eles são pintados todos os dias !!!
Como diria o anúncio: o algodão não engana !!!
Posto isto, dirão ...
E, em relação á Mata da Matinha em Queluz?!
Bem ...
Sobre esse periclitante caso, o Blog “A Postura”, depois do
que lamentavelmente constatou no Palácio Nacional de Queluz, apenas se limitará
em publicar este elucidativo aviso, deixando para as autoridades, para os responsáveis
autarcas, e para a empresa recentemente galardoada, gestora, e responsável pela
recuperação/manutenção da abandonada Mata da Matinha, uma justa, e, a mais bem adequada decisão!!!
Quanto ao resto, tudo dantes, como no quartel de Abrantes!!!
Atualização:
Atualização:
Pelo interesse informativo, o Blog “A Postura”, cita:
= Jardins do Palácio de Queluz!
Espaço privilegiado de lazer e cenário de muitas festas e
passatempos da família real, os jardins do Palácio de Queluz são uma atracção à
parte onde existem diversos labirintos e peixes em lagos e chafarizes.
Este espaço verdejante é povoado por inúmeras esculturas,
tornando-se num verdadeiro museu de céu aberto e correspondendo à síntese de
elementos decorativos inspirados no gosto europeu do séc. XVIII e num conceito
de arquitectura que reflecte uma tradição humanista.
São jardins de buxo geométricos, marcados pelos conjuntos
escultóricos, cascatas e tanques de água, vasos de mármore, gaiolas com
pássaros exóticos e pelos azulejos.
Os jardins são cortados por um rio, poluído devido à
poluição vinda com a modernidade.
São ainda de salientar, os lagos e o amplo canal (outrora
navegável, e decorado com azulejaria setecentista), que no seu conjunto
denunciam um gosto minucioso e opulento, animando o próprio agregado
arquitectónico do Palácio.
Os Jardins do Palácio de Queluz encontram-se então
subdivididos da seguinte forma:
=Jardim de Neptuno ou Pênsil ou Jardim Grande
Abundantemente decorado com lagos (Neptuno e Anfitrite) e
pelos conjuntos escultóricos em pedra provenientes de Itália e Inglaterra, este
jardim oferece todo um percurso mitológico a descobrir onde abundam os deuses e
heróis da antiguidade clássica.
O Jardim de Neptuno é também denominado Jardim Pênsil por se
apoiar em contrafortes de grossa silharia. Nele encontraram-se vários tanques,
tendo o principal, diversas figuras alegóricas das quatros estações cercando a
figura principal de Neptuno, que provêm da desmantelada Quinta do Senhor da
Serra em Belas, tendo então sido atribuída ao grande mestre italiano Bernini.
Este jardim foi construído sobre o reservatório de água que
confina com o jardim de Malta a Leste, e está delimitado por uma balaustrada de
pedra ornada de estátuas e pelo Pórtico da Fama. Este pórtico, que representa a
fama heróica montada no Pégaso, e de onde partem radialmente as avenidas do
Parque flanqueado por dois grandes tanques, marca o antigo eixo principal de
acesso ao Palácio limitado a Norte pela Fachada de cerimónias e a Sul pela
Grande Cascata.
= Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta
O primeiro denominado de Jardim Novo ou de Malta foi
primitivamente um lago, o que é perceptível pelos degraus envolventes. É uma
referência à ordem de malta da qual o rei era Grão-mestre. Este jardim teve
ainda a designação de Jardim dos Azereiros devido às plantas importadas da
Holanda em 1758 para a sua decoração.
O jardim encontra-se separado por uma balaustrada e no nível
inferior e foi mandado plantar por Junot quando ali habitou durante as invasões
francesas.
Também aqui se podem ver dois tanques: o dos Amores e o do Golfinho!
Também aqui se podem ver dois tanques: o dos Amores e o do Golfinho!
= Canal de Azulejos
Trata-se do espaço onde a família Real passeava de barco nas
tardes de Verão.
Actualmente, se por um lado a falta de água, por outro a
falta de mão-de-obra qualificada e ainda a degradação das peças escultóricas.
Perante esta necessidade de restauração, em 2002 a Associação World Monuments
Fund
(curiosamente, a mesma Associação que teria (?) recentemente
atribuído ao Parques de Sintra-Monte da Lua, empresa gestora entre outros, do
Palácio Nacional de Queluz e da abandonada Mata da Matinha, o prémio da Melhor Empresa do Mundo, em Conservação”, propõe ao IPAAR a realização dum projecto
conjunto para o restauro dos azulejos do Canal, bem como de toda a estatuária
dos jardins.
Será interessante passados 17 anos, que os visitantes,
constatem o estado degradante, em que se encontram presentemente os jardins, e
não só!!!
O projecto restabelecerá os recursos e os itinerários
hídricos que outrora foram a base dos Jogos de Água de Queluz. Esta recuperação
devolverá o aspecto e harmonia originais de alguns dos mais emblemáticos
lugares dos Jardins, abrindo um vasto leque de possibilidades para a dinâmica
cultural do monumento.
“Dar valor ao nosso património”!
O Palácio Nacional de Queluz esteve em 2007, entre os 21
monumentos finalistas eleitos para a escolha das “7 Maravilhas de Portugal”.
Esta iniciativa foi apoiada pelo Ministério da Cultura de Portugal e visou
eleger os sete monumentos mais relevantes do património português.
A escolha, baseada em 793 monumentos nacionais classificados
pelo IPPAR, foi feita por meio de várias fases de selecção: uma primeira
(realizada por peritos e da qual resultou uma lista de 77 monumentos), e
posteriormente outra (realizada por um Conselho de Notáveis, constituído por
personalidades de diversos quadrantes, de onde saíram os 21 monumentos que
foram sujeitos a votação final). Fim de citação
Fonte: polisxxi.blog