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Câmara de Sintra: "decisão absurda" põe em risco
trabalhadores não docentes!
24 março 2020
(cito)
A Câmara Municipal de Sintra obriga todos os trabalhadores
não docentes a estarem nas escolas, recusando o sistema de contingência
decidido pelo Ministério da Educação. Cerca de 1000 trabalhadores não docentes
voltam às escolas, de forma inútil e perigosa, denuncia hoje o STFPSSRA numa
Nota à Comunicação Social, onde adianta que "muitos directores das Escolas
de Sintra não aceitam (e bem) esta decisão absurda".
Segundo o STFPSSRA, CM Sintra impôs que todos os
trabalhadores não docentes estejam ao serviço nas escolas, excetuando apenas as
trabalhadoras e trabalhadores com baixas médicas ou licença COVID19 para
acompanhamento de filhos menores de 12 anos.
A ordem da CM de Sintra, recorda o sindicato, contraria a
decisão Ministério da Educação de existência de pequenas equipas rotativas nas
escolas, para a evitar que muitos trabalhadores se desloquem nos transportes
públicos e se aglomerem nos estabelecimentos de ensino, de forma inútil (as
escolas de Sintra estão encerradas, com exceção das escolas para acolher os
filhos dos trabalhadores com funções essenciais no combate ao COVID-19).
Assim, cerca de mil trabalhadores não docentes têm de voltar
às Escolas por ordem da CM de Sintra, numa imposição que não ajuda a conter a
pandemia. Muitos directores das Escolas de Sintra não aceitam (e bem) esta
"decisão absurda", informa o STFPSSRA.
O sindicato garante que continuará a denunciar esta
situação, caso persista e não seja revista!!
FONTE: STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções
Públicas do Sul e Regiões Autónomas (fim de citação)
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